Resenha: Vicky Cristina Barcelona


           Woody Allen dita o amor em todas as suas vertentes!



   Em toda a sua carreira o diretor e roteirista revirou os sentimentos envolvendo relacionamentos de seres humanos usando sempre muita ironia e humor. Nesse longa temos Vicky (Rebecca Hall) a boa moça que planeja uma vida feliz e prospera ao lado de um único homem. Completamente o oposto temos Cristina (Scarlett Johansson) que deixa as coisas fluírem e embarca em qualquer aventura que a atraia pelo extinto de viver.
   No meio desse abismo de personalidade entra Juan Antonio (Javier Bardem) um artista charmoso que com uma proposta indecente busca  preencher as lacunas que seu antigo relacionamento deixou em aberto. Um romance abstrato, possessivo e de uma sutileza única vivida  com Maria Elena (Penélope Cruz).
   Temos os confrontos de um matrimônio colocado em cheque por uma explosão de sentimentos e flertes de quatro personagens em conflitos com as suas escolhas, com suas opções e restrições para seguir o paradigma de uma vida feliz. Posto esse turbilhão de sentimentos, Woody consegue tirar o mais profundo de cada um. Porém não consegue colocar toda a sua capacidade de roteiro e diálogos para um elenco que daria conta do recado, dando total destaque a louca, possessiva e sensual Penélope Cruz que foi premiada com o Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante. 
   Portanto woody mostra um filme redondo, com uma fotografia exuberante, com a guitarra espanhola ditando o ritmo para amores loucos, sentimentos incompreendidos que a grande sociedade vive em silencio. Não acredito ser um filme que resista ao teste do tempo, mas com certeza todos que já viveram uma aventura de adolescente irá de identificar. 





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