Bem amigos, este é o primeiro de nossos muitos (eu espero) encontros para falar de letras, literatura, leitura, leitores, ler.
Neste espaço, eu, Luis Moura e por vezes alguns convidados, vamos dividir com vocês opiniões, dicas, truques, regras, novidades e entretenimentos, tudo ligado a estes vícios maravilhosos chamados ler e escrever.
Nesta minha primeira coluna quero falar sobre esse meu fascinante ofício, escrever.
Tenho visto muitos aspirantes a escritor com dúvidas em relação à ambientação. Uma boa ambientação é fundamental para a imersão do leitor na cena e ou estória que você está criando, essa imersão é fundamental para o que quer que seja que você escreve faça sucesso, a ambientação se refere ao local, clima e "vibrações " onde a cena ocorre, por vibrações me refiro ao que os personagens sentem, ao momento da estória onde ocorre, vou dar um exemplo usando o gênero mais querido da atualidade, fantasia.
Tenho visto muitos aspirantes a escritor com dúvidas em relação à ambientação. Uma boa ambientação é fundamental para a imersão do leitor na cena e ou estória que você está criando, essa imersão é fundamental para o que quer que seja que você escreve faça sucesso, a ambientação se refere ao local, clima e "vibrações " onde a cena ocorre, por vibrações me refiro ao que os personagens sentem, ao momento da estória onde ocorre, vou dar um exemplo usando o gênero mais querido da atualidade, fantasia.
Digamos que eu queira narrar a cena onde um príncipe se vê perdido na floresta e descobre uma cabana velha de madeira.
Exemplo 1: O príncipe vestia ainda parte da insígnia real quando entrou na velha cabana de madeira, sua espada pesava, não havia nada ali além de velhos móveis empoeirados, mofo, insetos e uma garrafa de vinho jogada pelo chão.
Exemplo 2: Mesmo depois de uma caminhada exausta por entre arbustos afiados ainda restava parte de sua insígnia real sobre seu ombro direito quando ele avistou a cabana de aspecto sombrio encravada no meio da floresta de Orievil, observava o abandono daquele lugar enquanto subia os três degraus que levavam até a varanda, sua espada pesava na bainha como nunca o lembrando de quanto estava exausto, engoliu em seco e respirou fundo antes de forçar a carcomida porta de carvalho, ela não cedeu, forçou mais uma vez a entrada ajudando com o peso de seu corpo e ela se abriu, o cheiro de mofo era quase insuportável ali, alguns ratos cheiravam o gargalo de uma garrafa de vinho abandonada a muito pelo chão, os móveis estavam cobertos de pó depositados ali pelo tempo de abandono e fezes de roedores, mesmo sentindo repulsa por aquele lugar ele seria seu abrigo durante a noite que escondia perigos mais tenebrosos do que mofo e insetos.
Esta diferença gritante que vocês notaram se chama ambientação, não conte, mostre. Deixe que por instantes os leitores sejam seus personagens, sintam o que ele sente, criem empatia com seus medos, sensações, anseios, sentimentos.
O segredo é inserir detalhes sem tornar maçante a leitura e sem repetições, ser o mais criativo possível e não exagerar em aspecto nenhum nunca, não é preciso definir mais do que 70% das vestes, as vezes até menos como foi o caso dos nossos exemplos acima.
A última dica que dou neste nosso primeiro encontro é, não se limitem com serás, será que vão gostar, será que vai fazer sucesso, será que fica legal, escreva e depois se leia, tente se pôr na estória através do que você escreveu somente, se não conseguir é porque há algo de podre no reino da Dinamarca que no caso é o seu texto mesmo, humildemente me despeço esperando que eu possa ter contribuído para ajudar no seu sucesso que é só questão de tempo.
FRASE LITERÁRIA DA COLUNA DE HOJE:
"É possível que lar seja uma pessoa e não um lugar?" — Anna e o beijo francês, Stephanie Perkins.
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