Resenha: Victor Frankenstein


  Heeey gente!
  Quando fui assistir "A Esperança parte II" no cinema, vi o trailer desse filme, e fiquei louca pra assistir essa adaptação cinematográfica que junta dois atores fodas, e uma história intrigante. Depois de muita enrolação, consegui assistir ontem (uhuuul o/), e aproveitei para vir contar a vocês o que achei dele.
  Nunca li o livro de Mary Shelleymas conheço em parte, a história (Aposto que você também). Victor Frankenstein é um cientista obcecado, que tem como objetivo de vida, e trabalho, criar vida após a morte. Ele faz de tudo para conseguir aperfeiçoar suas teorias, inclusive, pega partes de corpos de animais para testá-las. Quando conhece um corcunda sem nome, com conhecimentos em anatomia humana, ele  o"adota", e o leva para sua casa, onde concerta sua postura e começa a chamá-lo pelo nome: "Igor". Em pouco tempo Victor o convence a ajudá-lo em seu projeto, tornando-o seu aprendiz, e consequentemente, amigo.
  A primeira coisa que tenho a dizer, é obviamente que AMEEI a escolha do elenco. Rafael Radcliffe e James McAvoy estão maravilhosos nos papéis, e estão de parabéns pela atuação. Rafael, como o corcunda, arrasou interpretando um personagem  forte e gentil, que vivia no circo, onde não fora tratado bem devido a sua circunstância física. E James ficou tão bem como o obcecado e irônico cientista, Victor Frankenstein, que na minha opinião, merece ser aplaudido de pé (Parece exagero, mas eu realmente achei a escolha do diretor, incrível, e a atuação deles também).
  No filme há algumas discussões teológicas bem compreensíveis, mas na maioria das vezes, desnecessárias. Por Victor querer criar vida após a morte, e passar por cima de muitos ideais religiosos, ele acaba fazendo inimigos, como o detetive Roderick Turpin. que chega a ser acusado de problemas psicológicos por suas buscas de objeções ao projeto do cientista. Mas quem disse que Victor desiste por causa disso? Tem todo um porquê por trás da obsessão dele, e nós descobrimos lá pelo finalzinho do filme.
  Devo dizer que achei um pouco estranho o fato de o Igor ter um foco muito maior que o esperado. Ele chega quase a ser o protagonista da história (tá, exagerei). Ele se torna muito importante para o andamento da pesquisa e projeto do cientista, e acaba tendo um foco maior. Fora a vida pessoal dele (ele era o único que a tinha, já que Victor ficava praticamente trancado em casa), que acaba se tornando o ponto romântico do filme, por seu relacionamento com Lorelei. Mas nada disso atrapalha a história.
  O filme infelizmente não conseguiu me sugar para seu universo, como outros filmes o fizeram, mas eu não deixo de recomendá-lo. Ele é interessante, e muito bom. Ouvi dizer que não é uma adaptação fiel ao livro, então os fãs da obra, botem na cabeça que não é, e tentem avaliar o filme sem comparar (difícil, eu sei), que tudo fica "okeys".

"Victor Frankenstein" ainda está em cartaz nos cinemas, e se você se interessou, corre pra assistir!

Um abraço, e até a próxima! <3

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